Pontífice viajará ao Chipre, país da União Europeia no Mediterrâneo que recebe grande fluxo migratório do Oriente Médio. O Papa Francisco, em imagem do dia 17 de outubro
Remo Casilli/Reuters
O papa Francisco vai ajudar 50 imigrantes a se instalarem na Itália após a visita oficial do pontífice ao Chipre, país no Mediterrâneo que costuma receber um grande número de pessoas do Oriente Médio que tentam entrar na Europa. A informação foi divulgada pelo Vaticano nesta sexta-feira (26).
Francisco viaja ao Chipre na semana que vem, e deve passar três dias na ilha. Os migrantes serão enviados à Itália depois da viagem do papa, mas provavelmente só depois do Natal por questões de logística.
Em Chipre, o porta-voz governamental Marios Pelekanos disse que o Vaticano expressou a intenção de reassentar vários imigrantes da ilha em Roma, mas não deu detalhes.
“O Vaticano reconhece o problema que a República do Chipre enfrenta hoje por causa dos fluxos migratórios crescentes e a necessidade de distribuição justa entre Estados-membros da União Europeia”, disse.
Fluxo migratório no Mediterrâneo
Migrante anda em frente a montanha com a bandeira do Chipre do Norte, território de maioria turca no Chipre e que gera disputa política, em foto de 25 de novembro
Petros Karadjias/AP Photo
A ilha do leste do Mar Mediterrâneo, que é o país da UE mais próximo do volátil Oriente Médio, diz ter sido inundada por recém-chegados nos últimos anos.
A esta altura do ano, a chegada de imigrantes já aumentou 38% quando comparada com todo o ano de 2020, disse o governo de Chipre.
Muitos atravessam a porosa “linha verde”, o legado de um cessar-fogo de 1974 decretado após uma invasão turca ocorrida na esteira de um golpe de Estado apoiado pela Grécia, que divide a ilha entre o norte turco-cipriota e o sul greco-cipriota reconhecido internacionalmente.
Com novos casos de Covid-19 subindo, Toledo mantém bandeira amarela
O boletim divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) traz uma notícia que merece atenção, pois os...